
AD Costa
JOGO FAKE GENÉRICO O ENGRADADO
Embalagem com logotipo contendo, num saco de juta,
- uma toalha-bandeira Republica dos Laranjas,
- três pares de Luvas que Deixam Digitais;
- Bula-Manual (A Fotonovela) e Bula-Manual (O Arquivo).
- Conjunto de 180 cartas de jogo composto por
12 cartas atitudinais,
28 cartas reguladoras,
70 cartas auxílio-banana ouro e 70 cartas auxílio-banana verde,.
Engradado em MDF com logotipo em tinta PVA preta sobre stencil de letras ; toalha-bandeira em impressão sublimada sobre tecido poliéster; cartas em guache, colagem, jato de tinta sobre papel Canson de gramatura 200 g/m², papelão e papel plástico adesivo transparente; bula-manual em impressão jato de tinta sobre papel.
36 cm x 26 cm x 17 cm
2021
Informações aos jogadores
Procedimento: Jogo de cartas e reflexão para dois Eleitores e um artista-crupiê
Duração: aproximadamente uma hora de jogo.
Dimensões: variáveis
Uso: adulto (a partir da primeira eleição aos 16 anos). Sem prescrição médica.
Sob prescrição poética.
Composição: Cada carta pode conter em quantidades imensuráveis: sarcasmo, ironia, fake news, entre outras características importantes para o jogo.
Advertência: Qualquer semelhança com fatos reais pode não ser mera coincidência.
Caso não desapareça os sintomas negativos como ódio, desrealização, negacionismo e mitomania, por favor, repetir o jogo quantas vezes for necessária para que se tenha o efeito esperado. O que se espera desse jogo é promover um diálogo saudável com troca de ideias entre os jogadores, tão imprescindível para uma boa convivência nos tempos atuais. “O diálogo é uma prática de não violência. A violência surge quando o diálogo não entra em cena. ”* .
O artista-crupiê está presente para conduzir o jogo e não para mediar conflitos que adultos possam resolver por conta própria. Este jogo não serve como tratamento precoce contra a intolerância e o ódio, por exemplo. Porém, serve como contraposição ao discurso de ódio ao lidar com fatos inspirados na vida real. A minha proposta como artista é questionar a realidade mundial, principalmente a brasileira, contaminada pelas más ações e escolhas dos brasileiros, impactando não somente na minha vida, mas também na vida de toda a sociedade. Por esse motivo, não tem a pretensão de ser uma cura para os males da política brasileira ou mundial, mas busca sim, discutir de forma indireta e lúdica as questões anteriormente já abordadas, como o comportamento das massas, o mito político e a doença da corrupção
* TIBURI, Marcia. Como conversar com um fascista / Marcia Tiburi. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Record, 2015. Disponível em: https://lelivros.love/book/livro-como-conversar-com-um-fascista-marcia-tiburi/ Acesso em: 28 nov. 2020
Coorientação TFG: Valeria de Aquino e Maria Moreira